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segunda-feira, 16 de maio de 2011

Prática II - Trabalhando com Imagens em Geografia

  

Essa prática tem como objetivo relacionar as imagens divulgadas na mídia ( jornais, Revista, Televisão entre outros) com a realidade da notícia, e qual a relação das imagens com os conteúdos geográficos.










Pratica nº 2
Ø  Serie: 9º ano (8ª serie)
Ø  Objetivos: Analisar e relacionar a geografia a diversos aspectos culturais, sociais, religiosos, econômicos e políticos.
           Demostrar como o aborto pode ser uma forma de territorializar o espaço geográfico
Ø  Procedimentos: pesquisar na internet, jornais e revistas o tema proposto;
Retirar imagens das fontes pesquisadas, que estejam vinculadas ao tema;
Fazer um trabalho visual, demostrando através de imagens e notícia qual à relação do tema com o estudo da geografia.
Ø  Síntese de questões:
A mídia aborda o assunto com cautela visto que se trata de um tema polêmico que divide opiniões. Questões éticas, politicas e econômicas dos países revelam interesses regionais. Onde os países dito desenvolvidos são os que em sua maioria legalizaram o aborto, demostrando o controle do número de seus habitantes e norteando o crescimento demográfico e pelo aumento cada vez maior da mulher no mercado de trabalho. Já nos países dito subdesenvolvidos o tema é abordado pela mídia como algo ilegal, pois a mesma acompanha os princípios éticos e morais de todos os pais.
As imagens selecionadas revelam uma geografia analítica, em que as populações vêm a ser estudadas de maneira diferenciada, onde característica especifica vão demostrar uma nova regionalização dos territórios de acordo com o tema proposto.
Apesar de o aborto ser um tema polêmico de opiniões contras e a favor, a geografia o explicar utilizando seus conceitos territoriais e regionais que sofrem influências econômicas e políticas de todos os países. Podemos utilizar esses conceitos para analisar as dinâmicas desses territórios e assim formar uma nova regionalização onde os países contras e a favor serão agrupados.
Ø  Tempo previsto/ materiais necessários: A duração do trabalho será de aproximadamente um mês.
          Utilizando revistas, jornais, encarte, cartolina, cola e tesoura.


REPORTAGEM

Estatísticas do aborto no mundo
Numero de abortos por ano: entre 46 a 55 milhões
Numero de abortos por dia: aproximadamente 126.000
Onde ocorrem78% de todos os abortos são realizados em países em desenvolvimento e os restantes 22% em países desenvolvidos.
Legalidade dos abortos
Aproximadamente 97 países, com cerca de 66% da população mundial, têm leis que em essência permitem o aborto induzido. Noventa e três países, com cerca de 34% da população, proíbem o aborto ou permitem o aborto apenas em situações especiais como deformações do feto, violações ou risco de vida para a mãe. Todos os anos cerca de 26 milhões de mulheres realizam abortos legais, enquanto que 20 milhões de abortos são realizados em países onde esta prática é restringida ou proibida por lei.
(Agradecemos a M. D. Mateus a autorização para publicar na Aldeia este seu trabalho)
Estatísticas do aborto: visão geral
Hoje, nos Estados Unidos, Canadá, China e em toda Europa, com exceção da Finlândia, Espanha e Grã-Bretanha o aborto é permitido sem quaisquer restrições.
Nos continentes asiático e africano não existe nenhum país que proíba veementemente o aborto, todos eles permitem em situações excepcionais variando as ocasiões entre salvar a vida da mulher, preservar a sua saúde física e mental, estupro, má formação fetal e razões socioeconômicas.
Nas Américas do Sul e Central, apenas o Chile, Honduras e Nicarágua proíbem o aborto em todas as suas formas.
Atualmente, cerca de 40% da população planetária vive em países onde a prática abortiva é totalmente permitida, sem qualquer tipo de restrição.
Por incrível que pareça, justamente nos países onde o aborto é proibido de maneira total, é onde existe a maior taxa abortiva. Exemplo temos aqui na América do Sul, onde o Chile é tido como o campeão da América Latina em abortos. A cada 1000 mulheres, 50 o praticam.
Na China o aborto é legal e até incentivado para conter o avanço demográfico. Em algumas regiões, as mulheres são forçadas a interromper a gravidez.
A Holanda ostenta o registro de menor índice abortivo do mundo, apesar de ter adotado essa política desde 1981.
A maioria dos números aqui apresentados tem como fonte instituições norte-americana que defendem a prática do aborto (1). Os dados apresentados em relação aos Estados Unidos têm como único objetivo fornecer informação sobre a prática do aborto induzido num dos países onde esta prática está legalizada de uma forma geral, mesmo até ao momento do nascimento em alguns estados. Entre outras coisas, o exemplo dos EUA revela que a procura de aborto é maior entre mulheres com um bom estatuto econômico, ao contrário do argumento de o aborto servir, em primeiro lugar, para as mulheres pobres que não têm condições para cuidar de mais filhos.
Os dados referentes ao Reino Unido revelam a confusa realidade de um pais desenvolvido onde a procura do aborto induzido aumenta de ano para ano, sobretudo em faixas etárias mais novas.
A informação relativa à Rússia revela aquilo que muita gente ignora sistematicamente, os efeitos trágicos e permanentes desta prática nas mulheres. As estatísticas da Rússia, e de outros países menos desenvolvidos, deixam também cair por terra o argumento de que a liberalização do aborto é uma característica dos países mais desenvolvidos, onde os direitos das mulheres estão salvaguardados.





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